Navegando por Autor "Medeiros, Christiane Myrta de Oliveira"
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Item Gestão participativa com ênfase nos servidores: impactos na imagem do poder judiciário do estado do Ceará(Esmec, 2008) Medeiros, Christiane Myrta de Oliveira; Gonçalves, Flávio José MoreiraTransformações nas estruturas organizacionais e nos modelos de administração das organizações públicas vêm acontecendo em todo o Brasil, buscando servir bem a sociedade e adequar-se às suas exigências atuais em tempos de mudanças complexas e aceleradas. Nesse sentido, urge que se revisem e redefinam os modelos administrativos adotados pelo Judiciário para o êxito do processo de reforma por que passa este Poder. Este trabalho teve por objetivo demonstrar a necessidade de se repensar o modelo de gestão e desenvolvimento de pessoas (GDP) adotado pelo Poder Judiciário do Estado do Ceará, bem como propor a implantação de um modelo de gestão participativa, com ênfase nos servidores, como um caminho inovador e democrático para a melhoria da qualidade dos serviços judiciários prestados. Para tanto foram apontadas as contradições e desencontros entre os objetivos do Poder Judiciário, em particular, no âmbito estadual local, e o enfoque dado pela Administração Judiciária para o funcionamento eficiente do sistema. No modelo participativo, os servidores são vistos e valorizados como parceiros da organização, capazes de promover o aprendizado e a evolução do conhecimento, através do melhor aproveitamento de seus talentos e habilidades, tornando-os a mais importante força propulsora no desenvolvimento organizacional. Certamente, a implantação da gestão participativa, é um grande desafio, pois requer rupturas de paradigmas e superação de fortes obstáculos tanto por parte dos gestores quanto dos servidores, contudo, as barreiras poderão ser melhor enfrentadas num esforço conjunto, com administração e responsabilidades compartilhadas. Sem dúvida, que a gestão participativa, por si só, não solucionará todos os problemas do Judiciário Cearense, mas é um grande passo no sentido de elevar os níveis de eficiência, eficácia e qualidade, e consequentemente produzir um impacto positivo em sua imagem, particularmente abalada, pelos péssimos índices revelados no diagnóstico apresentado pelo Supremo Tribunal Federal (SFT) no ano de 2004.